Details

First Name

Marcia

Last Name

Morell

Username

marciam

Bio

Márcia Morelli nasceu em Jaboatão, Pernambuco, 1979. Vive e trabalha em São Paulo. É graduada em Desenho Industrial com habilitação em programação visual (2001) pela Universidade Mackenzie. De 2014 a 2017, participou do curso ilustração e processo criativo no Estúdio Catarina Gushiken. De 2017 a 2020, frequentou o grupo de acompanhamento de projeto no Hermes Artes Visuais, orientado por Nino Cais , Carla Chaim e Marcelo Amorim. Participou de coletivas como: 2018 . 
Perceptos e Afectos, Vão Espaço Independente de Arte, São Paulo, Brasil e 1a Edição do Programa “Outro Lugar”, Hermes Artes Visuais. 2019. No dia primeiro, no nono andar, Lambarts, exposição coletiva, parceria entre Hermes Artes Visuais e Lambarts, São Paulo, Brasil. Abraço coletivo, sob curadoria de Paula Borghi, Ateliê 397, São Paulo. 2020 Empena na Quarentena, edição #2, São Paulo; 48o. Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto, Salão de exposições do Paço Municipal,
Santo André; Últimos dias, Residência Fonte, São Paulo. Exposição Coletiva Projeto “Outro Lugar” Hermes Artes Visuais. Indelével, projeto 3+3. Parceria entre C. Galeria e SP-arte (mostra virtual).

Website

marciamorell.wixsite.com/marciamorelli/home

Country of residence

Brazil

Statement

Statement

Na arte , as palavras não ditas, o silêncio,

Os espaços vazios e os não lugares sempre me atraíram.

Através da observação dos planos e pensando as formas geométricas contrapondo com as materialidade da transparência do papel japonês proponho novos desenhos.

A escolha dos papéis foi importante. Ao escolher o papel japonês e papel manteiga pude explorar a materialidade e a cor.

Nos trabalhos realizados com o papel japonês e bolas de isopor pude explorar a transparência, o volume através da sobreposição da folha sobre as bolas e introduzir a costura, com a qual desenho formas através das linhas costuradas.

 Estas mesmas linhas estão presentes nos trabalhos seguintes. Através da costura prendo o papel japonês sobre o carbono. As linhas costuradas que ficam soltas suavizam as formas retas e trazem mais leveza ao trabalho. O papel carbono foi escolhido a princípio pela sua cor preta bem escura e por sua gramatura mais fina, pela maleabilidade. Ao longo do processo, com o manuseio do papel, ao dobrar, recortar, refilar, minhas mãos sempre ficavam sujas com resíduo do próprio papel que tem a característica de ser um transfer, então a partir deste momento o trabalho começa a tornar-se tátil. O próprio cuidado de limpar a mão para poder manusear o papel japonês branco, leve, demonstra que estes papéis são opostos.

O tátil, a materialidade, a composição oleosa dos materiais são as características do trabalho com o papel carbono desta vez trabalhado junto com a parafina.  A parafina é translúcida, leitosa e para moldá-la é necessário derretê-la para então obter uma forma a partir de um molde. Neste caso as folhas de carbono não ficam totalmente encobertas, ora são fixadas na parafina, ora ficam soltas permitindo que o contraste das característica de cada material.